quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ANTIGO REGIME


ANTIGO REGIME

ABSOLUTISMO MONARQUICO - O poder real, que desde o final da Idade Média vinha se fortalecendo, consolidou-se nos séculos XVI e XVII, constituindo-se no absolutismo, um regime político no qual os poderes estavam concentrados nas mãos do rei.

         Os soberanos absolutistas não admitiam nenhum controle no exercício de seu poder e impunham a sua vontade à nação. Mantinham um exército nacional, muitas vezes com soldados mercenários. Tinham o poder de decretar as leis e administravam a justiça. Determinavam os impostos e controlavam a sua cobrança.
No Estado absolutista, a nobreza continuava a deter privilégios. Estava isenta do pagamento de impostos e conservava o direito de explorar o trabalho dos camponeses. O rei absolutista mantinha junto a si uma corte numerosa, vivendo luxuosamente, o que contribuía para aumentar os gastos públicos.
Para alguns nobres, o rei oferecia altos postos, como os ministérios. Mas como o rei absolutista precisava do apoio econômico da burguesia, a política econômica adotada voltava-se para o fortalecimento do comércio, possibilitando o enriquecimento da burguesia mercantil.
Pensadores políticos modernos procuraram explicar ou justificar as origens e as razões do Estado absolutista. Entre eles, podem ser citados:

• Nicolau Maquiavel — escritor renascentista, em sua obra O príncipe justificou ser o absolutismo necessário para a manutenção de um Estado forte. Defendia que os governantes podiam usar todos os meios para manter o poder e a segurança do país. Como afirmava: “Os fins justificam os meios.”
• Thomas Hobbes — sua teoria sobre o governo absoluto está exposta na obra Leviatã. Explica que os homens primitivos viviam em estado natural, sem leis para obedecer e agindo segundo seus próprios interesses. Mas havia guerras constantes, que geravam insegurança. Para viverem melhor, eles fizeram um contrato, cedendo todos os seus direitos a um soberano forte.
• Jean Bodin e Jacques Bossuet — defensores da Teoria do Direito Divino. Viam nos monarcas absolutos a expressão mais perfeita da autoridade delegada por Deus na Terra, e, assim, os súditos não tinham o direito de se revoltar contra o governante.

O MERCANTILISMO: Política econômica do Estado Moderno baseada no acúmulo de capitais.A acumulação de capitais dá-se pela atividade comercial, daí o mercantilismo apresentar uma série de práticas para o desenvolvimento das práticas comerciais. : A intervenção do estado nos assuntos econômicos visava o fortalecimento do Estado e o Enriquecimento da burguesia
         Para conseguir o acúmulo de capitais, a política mercantilista apresentará os seguintes elementos:
         Balança comercial favorável: medida que visava a evasão monetária. A exportação maior que a importação auxiliava a manter as reservas de ouro.
Metalismo (bulionismo): necessidade de acumular metais preciosos (ouro e prata ).Intervencionismo estatal: forte intervenção do Estado na economia, com o intuito de desenvolver a produção agrícola, comercial e industrial. O Estado passa a adotar medidas de caráter protecionista ­estimular a exportação e inibir a importação, impondo pesadas tarifas alfandegárias.
Monopólios: elemento essencial do protecionismo econômico. O Estado garante o exclusivismo comercial sobre um determinado produto e/ou uma determinada área.
TIPOS DE MERCANTILISMO
Cada Esta
ANTIGO REGIME
ABSOLUTISMO MONARQUICO - O poder real, que desde o final da Idade Média vinha se fortalecendo, consolidou-se nos séculos XVI e XVII, constituindo-se no absolutismo, um regime político no qual os poderes estavam concentrados nas mãos do rei.
Os soberanos absolutistas não admitiam nenhum controle no exercício de seu poder e impunham a sua vontade à nação. Mantinham um exército nacional, muitas vezes com soldados mercenários. Tinham o poder de decretar as leis e administravam a justiça. Determinavam os impostos e controlavam a sua cobrança.
No Estado absolutista, a nobreza continuava a deter privilégios. Estava isenta do pagamento de impostos e conservava o direito de explorar o trabalho dos camponeses. O rei absolutista mantinha junto a si uma corte numerosa, vivendo luxuosamente, o que contribuía para aumentar os gastos públicos.
Para alguns nobres, o rei oferecia altos postos, como os ministérios. Mas como o rei absolutista precisava do apoio econômico da burguesia, a política econômica adotada voltava-se para o fortalecimento do comércio, possibilitando o enriquecimento da burguesia mercantil.
Pensadores políticos modernos procuraram explicar ou justificar as origens e as razões do Estado absolutista. Entre eles, podem ser citados:
• Nicolau Maquiavel — escritor renascentista, em sua obra O príncipe justificou ser o absolutismo necessário para a manutenção de um Estado forte. Defendia que os governantes podiam usar todos os meios para manter o poder e a segurança do país. Como afirmava: “Os fins justificam os meios.”
• Thomas Hobbes — sua teoria sobre o governo absoluto está exposta na obra Leviatã. Explica que os homens primitivos viviam em estado natural, sem leis para obedecer e agindo segundo seus próprios interesses. Mas havia guerras constantes, que geravam insegurança. Para viverem melhor, eles fizeram um contrato, cedendo todos os seus direitos a um soberano forte.
• Jean Bodin e Jacques Bossuet — defensores da Teoria do Direito Divino. Viam nos monarcas absolutos a expressão mais perfeita da autoridade delegada por Deus na Terra, e, assim, os súditos não tinham o direito de se revoltar contra o governante.
O MERCANTILISMO: Política econômica do Estado Moderno baseada no acúmulo de capitais.A acumulação de capitais dá-se pela atividade comercial, daí o mercantilismo apresentar uma série de práticas para o desenvolvimento das práticas comerciais. : A intervenção do estado nos assuntos econômicos visava o fortalecimento do Estado e o Enriquecimento da burguesia
         Para conseguir o acúmulo de capitais, a política mercantilista apresentará os seguintes elementos:
Balança comercial favorável: medida que visava a evasão monetária. A exportação maior que a importação auxiliava a manter as reservas de ouro.
Metalismo (bulionismo): necessidade de acumular metais preciosos (ouro e prata ).Intervencionismo estatal: forte intervenção do Estado na economia, com o intuito de desenvolver a produção agrícola, comercial e industrial. O Estado passa a adotar medidas de caráter protecionista ­estimular a exportação e inibir a importação, impondo pesadas tarifas alfandegárias.
Monopólios: elemento essencial do protecionismo econômico. O Estado garante o exclusivismo comercial sobre um determinado produto e/ou uma determinada área.
TIPOS DE MERCANTILISMO
Cada Estado Moderno buscará a acumulação de capitais obedecendo suas próprias especificidades.
·         PORTUGAL - Mercantilismo agrário, o acúmulo de capitais virá da atividade agrícola na colônia ( Brasil).
·         ESPANHA: Metalismo, em razão da grande quantidade de ouro e prata da América. O grande afluxo de metais trouxe uma alta dos preços das mercadorias e desencadeou uma enorme inflação. Este processo é conhecido como revolução dos preços.
·         FRANÇA: Produção de artigos de luxo para a exportação. Também conhecido como colbertismo, por causa do ministro Jean Colbert.
·         INGLATERRA: Num primeiro momento, a Inglaterra consegue acúmulo de capitais através do comércio, principalmente após o Ato de Navegação de 1651. O grande desenvolvimento comercial vai impulsionar a indústria. Esta última se tornará na atividade principal para a Inglaterra conseguir o acúmulo de capitais.
·         HOLANDA: desenvolve o mercantilismo misto, ou seja, comercial e industrial.

MERCANTILISMO E FORMAÇÃO DO SISTEMA COLONIAL    A principal dificuldade do mercantilismo residia na necessidade que todos os países tinham de manter uma balança comercial favorável, ou seja, todos queriam exportar, porém nenhum gostava de importar.
Para solucionar este problema e que será montado o Sistema Colonial. As áreas coloniais, mediante o denominado pacto colonial, auxiliava a Europa no processo de acumulação de capitais ao vender - a preços muito baixos - matéria-prima e comprar - a preços elevados, os produtos manufaturados.
O processo de acúmulo de capitais, impulsionado o capitalismo; A formação do Sistema Colonial Tradicional ( séculos XVI/XVIII); O desenvolvimento do escravismo moderno, onde o escravo é
visto como mão-de-obra e mercadoria.
PODER DA IGREJA CATOLICA - A religião não só servia para legitimar o absolutismo e a sociedade de ordens, como era a base para explicar o mundo natural. Apesar da crescente postura revisionista e crítica das interpretações religiosas por parte das elites intelectuais dos séculos XVII e XVIII, a maioria esmagadora da população continuou guiando os seus hábitos, comportamentos e moral pela religião.do Moderno buscará a acumulação de capitais obedecendo suas próprias especificidades.
·         PORTUGAL - Mercantilismo agrário, o acúmulo de capitais virá da atividade agrícola na colônia ( Brasil).
·         ESPANHA: Metalismo, em razão da grande quantidade de ouro e prata da América. O grande afluxo de metais trouxe uma alta dos preços das mercadorias e desencadeou uma enorme inflação. Este processo é conhecido como revolução dos preços.
·         FRANÇA: Produção de artigos de luxo para a exportação. Também conhecido como colbertismo, por causa do ministro Jean Colbert.
·         INGLATERRA: Num primeiro momento, a Inglaterra consegue acúmulo de capitais através do comércio, principalmente após o Ato de Navegação de 1651. O grande desenvolvimento comercial vai impulsionar a indústria. Esta última se tornará na atividade principal para a Inglaterra conseguir o acúmulo de capitais.
·         HOLANDA: desenvolve o mercantilismo misto, ou seja, comercial e industrial.

MERCANTILISMO E FORMAÇÃO DO SISTEMA COLONIAL    A principal dificuldade do mercantilismo residia na necessidade que todos os países tinham de manter uma balança comercial favorável, ou seja, todos queriam exportar, porém nenhum gostava de importar.
Para solucionar este problema e que será montado o Sistema Colonial. As áreas coloniais, mediante o denominado pacto colonial, auxiliava a Europa no processo de acumulação de capitais ao vender - a preços muito baixos - matéria-prima e comprar - a preços elevados, os produtos manufaturados.
O processo de acúmulo de capitais, impulsionado o capitalismo; A formação do Sistema Colonial Tradicional ( séculos XVI/XVIII); O desenvolvimento do escravismo moderno, onde o escravo é
visto como mão-de-obra e mercadoria.
PODER DA IGREJA CATOLICA - A religião não só servia para legitimar o absolutismo e a sociedade de ordens, como era a base para explicar o mundo natural. Apesar da crescente postura revisionista e crítica das interpretações religiosas por parte das elites intelectuais dos séculos XVII e XVIII, a maioria esmagadora da população continuou guiando os seus hábitos, comportamentos e moral pela religião.

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